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Os dois temas estão ligados. Confira os motivos!

O câncer de bexiga, infelizmente, afeta mais de 9 mil brasileiros, sendo que mais de 70% dos casos estão ligados ao cigarro. Isso porque as substâncias tóxicas do cigarro são eliminadas pelo rim, agredindo a parede da bexiga.

Outros fatores que facilitam o desenvolvimento desse tipo de câncer são exposição à radiação, como na radioterapia, infecção urinária com muita frequência e trabalhar com produtos químicos derivados de petróleo, como o benzeno. O câncer de bexiga é considerado raro, porém agressivo.

O principal sintoma é a presença de sangue na urina, a chamada hematúria, comum em diversos problemas do trato urinário, como pedra no rim e infecção urinária.

Para o diagnóstico, é necessário realizar exames de imagem com ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e quando o tumor com menos de 0,5 não é detectável em exames de imagem, é realizada a citoscopia, exame no qual é introduzido uma câmera na bexiga por meio da uretra, com anestesia local.

A biópsia é capaz de revelar se o tumor é superficial ou invasivo em relação à parede da bexiga. Quando se prolifera, o tumor pode afetar linfonodos, pulmão e fígado.

O câncer de bexiga está entre os tipos de câncer beneficiados pela imunoterapia. Com esse tratamento feito por meio de medicamentos, o próprio sistema de defesa do organismo reage às células cancerosas, combatendo-as.

Com tudo isso, reforço sempre a importância de evitar o uso do cigarro, que não somente colabora com o aparecimento do câncer de bexiga, como colabora também com o aparecimento de outras doenças.

Cuidar da saúde começa com a eliminação de hábitos errados. Ter saúde é evitar tudo que pode comprometer sua qualidade de vida e bem estar.